Oi pessoal! Estou aqui hoje para contar um bocadinho do meu Arquiteto preferido! Simmmmm, é o meu preferido, tanto pelo caráter, como pela obra profissional, que revolucionou a esfera pré-moldada da arquitetura e que fez uso de uma péssima experiência pessoal para evoluir o seu trabalho e ajudar pessoas com as mesmas dificuldades.
Conheçam o Lelé!
O arquiteto João da Gama Filgueiras Lima – Lelé,
nasceu no Rio de Janeiro em 1932. Formou-se em 1955 pela Escola Nacional de
Belas Artes, no Rio de Janeiro. Recém formado, mudou-se para Brasília em 1957,
onde participou ativamente da construção da nova capital do país, sendo
colaborador direto de Oscar Niemeyer. Participou da construção da UNB –
Universidade de Brasília, onde também lecionou.
Os arquitetos que mais marcaram sua vida acadêmica
foram Aldary Toledo, que despertou em Lelé o verdadeiro interesse pela
arquitetura, e Oscar Niemeyer, com quem trabalhou em Brasília em 1957.
O trabalho com arquitetura pré-fabricada tornou
notável sua atuação profissional em capitais como Brasília, Rio de Janeiro e
Salvador.
Em todo país desenvolveu o projeto da Rede Sarah de
Hospitais.
Sua carreira foi
coroada com vários prêmios, como o Grande Prêmio da Primeira Bienal de Arquitetura
e Engenharia de Madri, pelo Projeto do Hospital Sarah em Salvador. Em 2000,
representou o Brasil na Bienal Internacional de Veneza.
“Hoje, quem quiser projetar um hospital
atualizado, tem antes de conversar com Lelé”.
Oscar Niemeyer
“...o arquiteto onde arte e tecnologia se
encontram e se entrosam – o construtor”.
Lúcio Costa
“Seu senso de economia, modularidade e
repetição, facilidade e agilidade de montagem constituem uma resposta
contundente à realidade brasileira, com grande potencial didático de gerar
desdobramentos virtuosos para melhorar a qualidade da grande massa de
construções anônimas que conformam nossas cidades”.
Carlos Alberto Maciel
“Ter
a nossa própria entidade é um sonho que alimentamos há muitos anos”
Lelé
Atuação Profissional
João
Filgueiras Lima _ Lelé, demonstra em seu currículo de obras de plasticidade e
racionalidade incontestáveis, que é um arquiteto com vocação para projetos
públicos, onde mantém postura ética e integridade profissional.
Desde
sua atuação na construção de Brasília, Lelé vem pesquisando e aplicando
tecnologias de pré-fabricação em argamassa armada, plástico, e aço.
Inovação e plasticidade, modernidade e humanismo, tecnologia e arte...
Faz uso da tecnologia de forma brilhante, procurando
simplificar e agilizar a construção de um edifício: desenha e fabrica as peças,
fazendo uso de argamassa armada, plástico, aço, carpintaria e marcenaria, tornando
mais eficiente à obtenção de seu objetivo. Isso tudo sem desdenhar a qualidade
estética e inovadora de suas obras.
Homem de coragem, seus primeiros trabalhos foram
pautados em experiência solitária quando, recém-formado, aceitou trabalhar na
construção de Brasília com uma equipe ainda a se formar.
Depois, a partir de uma difícil experiência pessoal
– seu acidente, se aproxima de uma realidade comum a muitas pessoas: ter que
superar um trauma dentro de um hospital. Desenvolve a partir daí planos de
construções hospitalares que proporcionem o máximo de conforto e praticidade no
tratamento de pacientes, tanto no desenho arquitetônico como com o design de
mobiliário e equipamentos.
Sua genialidade é posta a serviço da coletividade,
suas descobertas são aplicadas em larga escala e suas obras disseminadas ao
longo de sua vida.
Lelé: arquiteto brilhante, cidadão consciente e ser
humano imprescindível...
Fontes:
Editorial Blau, Instituto Lina Bo e P. M. Bardi , João Filgueiras Lima, Lelé.
Fontes:
Editorial Blau, Instituto Lina Bo e P. M. Bardi , João Filgueiras Lima, Lelé.
DERNTL, Maria Fernanda. Revista aU,Arquitetura e Urbanismo; edição 140.
Editora PINI
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